sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Não existe respeito ao pobre em SP. Moradores da Favela do Moinho agredidos pela Guarda Civil Metropolitana.


Está acontecendo agora a noite mais uma demonstração de como prefeitura e governo de São Paulo tratam do povo pobre. A Guarda Civil Municipal cercou a Favela do Moinho para impedir que os moradores, vítimas de vários incêndios, reconstruam suas casas. Ao invés de casa para morar, os moradores recebem desalento e repressão. Aliás muita repressão e com direito a pelo menos uma pessoa baleada até o momento.

A imprensa fala em confronto. Mas balas, bombas, cacetetes e gás lacrimogêneo contra paus e pedras não é confronto. É violência estatal nua e crua.

Nosso apoio e solidariedade ao povo pobre e trabalhador que constrói e faz São Paulo acontecer mas não pode ter direito a um teto pra morar e pra viver.

4 comentários:

  1. é a política higienista da prefeitura da capital e do governo do estado. o prefeito, de família toda de corretores, está loteando a cidade entre os seus. a especulação imobiliária está fortíssima aqui. limpeza mesmo, sem disfarce.

    todas as favelas "bem" localizadas queimarão, você vai ver.

    e paulistano adora a violência do estado dirigida à população vulnerável e à manifestantes. apóia sem dor na consciência. engraçado é que este é o único estado do qual não se queixam. reclamam de impostos, do excesso de leis, dos serviços públicos... enfim, de tudo. o único estado que apoiam é justamente o estado repressor e violento. você encontra, sem muita dificuldade, paulistano defendendo os métodos de repressão do governo militar. dá pra acreditar?

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  2. Dia desses, alguém comentou comigo... "sempre tem uma favela pegando fogo em SP..."
    Quando disse que é, pq no Rio, as favelas não têm tanto interesse imobiliário, a pessoa não levou muito fé...

    Vai saber...

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    Respostas
    1. A única ética para as grandes empresas é a do lucro. Todo o resto é imoral, indecente e vergonhoso. Queimar barracos de pobres para fazer nascer em seu lugar condomínios ou centros comerciais é a única coisa justa possível na cabeça de quem vive em função da grana.

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