domingo, 26 de julho de 2015

Parece mentira: Globo e Zorra ridicularizam coxinhas e amantes da ditadura.


A Rede Globo de Televisão é um dos maiores instrumentos de alienação e propagação de ideais reacionários do país tendo nascido e ganhado poder durante os governos militares. Sua programação ao longo dos anos, com raros destaques, irradia ódio e preconceito em especial em seus programas humorísticos. Entre esses programas, um ganhou destaque nos últimos anos, por ser a fina flor do há de mais degradante: o Zorra Total.

Talvez pra se descolar um pouco da imagem de apoiadores da ditadura e de golpistas que bem ou mal acaba afetando o apelo comercial de seus produtos, a Globo e o Zorra levaram ao ar um inusitado quadro que relembra os festivais da canção ridicularizando o sentimento coxinha de amor à ditadura militar: o FICO (Festival Internacional do Coxinha).

Nele a "Jovem Guarda" e "Pare o Casamento" viram "as Jovens Guardas" e "Volte Agora" onde se pede a volta dos milicos, afinal os rolezinhos não deixam ninguém ir ao Shopping; "Jair Rodrigues" e "Disparada" viram "Capitão Rodrigues" e "Disparate" cantando que "não mais vai ter eleição, ninguém mais pode voltar, eu venho lá do quartel, já falei com o coronel para o Congresso fechar" e por aí vai.

O quadro termina de forma triunfal com a banda "Paramilitares do Retrocesso" baixando porrada na plateia logo após terem cantado "Para não dizer que não pisei em flores".

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