sábado, 31 de março de 2012

Desarquivando charges: @CarlosLatuff desmonta tese dos "dois lados". #DesarquivandoBr


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Para não esquecer jamais: imagem de Herzog projetada sobre Clube Militar. (via @PersonalEscrito) #desarquivandoBr


Copiado do twitpic de Sonia Mariza.

Desarquivando charges de @NaniHumor #desarquivandoBR #torturanuncamais





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Desarquivando charges de @CarlosLatuff #desarquivandoBR #torturanuncamais



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Desarquivando charges do @Angeli_ #desarquivandoBR #torturanuncamais




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quinta-feira, 29 de março de 2012

"Cobertura" da Folha ao ato do dia 29/03: Repressão policial agora é confronto? #desarquivandoBR


Gás de pimenta, choques elétricos e muita bomba contra os manifestantes no Rio de Janeiro que protestavam contra a absurda comemoração do golpe militar de 64 feita por oficiais do reserva. E a Folha, como boa amiga e colaborada da Ditadura Militar, noticia assim a repressão policial: "Manifestantes entram em confronto com a polícia". Quer dizer que repressão policial agora é confronto? Ah tá.

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No Rio, militares comemoram golpe de 64, e manifestantes protestam (video by @CarlosLatuff) #DesarquivandoBR



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terça-feira, 27 de março de 2012

Belvedere: A vodka de quem aprecia o estupro #FimDaViolênciaContraAsMulheres

A foto mostra uma mulher sendo puxada contra sua vontade para sentar no colo de um homem. Ela, de olhos esbugalhados e boca aberta numa pose surpresa, incomodada e sem defesa. Ele, com um sorriso sacana de satisfação. Em inglês lê-se "unlike some people belvedre alwaus goes down smoothly". Tradução: "diferente de algumas pessoas belvedere sempre desce suavemente". Acredite se quiser, essa "peça publicitária" é uma propaganda de uma vodka francesa que foi veiculada na conta do facebook da bebida e já não está mais lá em função dos inúmeros protestos.

É impressionante o avanço das ideologias reacionárias na Europa. Não basta a propaganda racista e imperialista da UE ou o comercial nazista de xampu, os valores da burguesia européia avançam ao estimulo até do estupro.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sabia que existe xampu para nazistas?

Dá pra acreditar que alguém em sã consciência considere o maior símbolo do nazismo como exemplo de homem a ser seguido? Pois na Turquia tem gente que não só acha Hitler como o verdadeiro símbolo masculino como leva sua idolatria ao grande carniceiro a tal ponto que é capaz de o indicar como garoto-propaganda de seu produto. É o caso do xampu Biomen.

Veja o video:

domingo, 25 de março de 2012

#TrayvonMartin, 17 anos. Morto por ser negro e estar encapuzado. #RacismoNão

O caso do assassinato do jovem Trayvon no estado da Flórida, Estados Unidos, ganhou nova repercussão nesta sexta-feira, dia 23 de março, quando Barack Obama veio a público dizer que "se tivesse um filho ele se pareceria com Trayvon". O caso aconteceu há quase um mês antes da declaração do presidente estadunidense.

Foi na noite do dia 26 de fevereiro. Chovia. Trayvon Martin, 17 anos, caminhava para a casa de seu pai, vestia capuz e moleton (muito comum na juventude negra dos EUA). Levava consigo um pacote de balas e uma lata de refrigerante. O vigilante voluntário de 28 anos, George Zimmerman, estava em seu carro tendo a seu lado uma pistola de 9 milímetros legalmente registrada. Zimmerman avistou Trayvon e ligou para o 911 informando sobre "um cara muito suspeito" e que "parece mal intencionado ou drogado". Ainda com o telefone ligado Zimmerman, ofegante, avisa à polícia que está perseguindo o suspeito. Uma briga começa e ouve-se um tiro. Trayvon estava morto com um bala dispara contra o peito.

Zimmerman foi detido, interrogado e em seguida solto, sem que nenhuma acusação formal fosse registrada. Todas as provas estão gravadas e em posse da polícia. Mas Zimmerman está solto. Por que? Porque na Flórida existe uma lei que permite a qualquer pessoa que tenha posse de arma a atirar primeiro e perguntar depois. Qualquer pessoa que se sinta ameaçada tem o direito de "defender seu espaço". E foi isso que Zimmerman fez. Era um negro, encapuzado, andando a noite com um volume na mão ou no casaco. Quer algo mais suspeito que isso?

Imagino que seja uma lei desse tipo que a classe média racista de São Paulo tanto almeje. Houvesse uma lei como essa os delinqüentes de Embu das Artes poderiam muito estar soltos agora. Afinal quer atitude mais suspeita do que a do ajudante de caminhoneiro que estava passeando de madrugada com a namorada no centro histórico da cidade? E a polícia brasileira então? Que maravilha seria poder matar qualquer suposto suspeito sem o medo de ter sua ação revelada pela mídia ou questionada pelos tais "direitos humanos". O censo comum celebraria afinal "bandido bom é bandido morto", não é mesmo?

Mas então por que essa confusão toda? A lei não ampara a atitude do vigilante voluntário? Do que estão se queixando? Lei não é pra ser cumprida e ponto final?

Nada disso! As leis são feitas sob circunstâncias históricas e se elas permitem atrocidades como essa que se abateu sobre o jovem Trayvon é um dever lutar pelo seu descumprimento e revogação. E é exatamente isso que vem fazendo milhares de estadunidenses ao se manifestarem pedindo justiça ao caso Trayvon. E a justiça nesse caso só pode ser feita passando por cima da lei do "atire primeiro". E é exatamente por causa da comoção nacional que só cresce que Obama se viu obrigado a fazer uma declaração pública.

Trayvon está morto. E a luta contra o racismo nas terras ianques está mais do que viva. Que sua morte não seja em vão.

Manifestante levata o cartaz: "Levante-se por Trayvon"
Milhares saíram às ruas pedindo justiça ao jovem Trayvon
Entre os manifestantes é comum o uso de capuz e moleton
"Justiça para Trayvon" e "Eu sou o próximo?"
"Por favor não mate meus filhos"

sábado, 24 de março de 2012

Homem negro de 43 anos é espancado por dois jovens de classe média em Embu das Artes, São Paulo (video) #RacismoNão

Dois delinqüentes da classe média paulista foram presos por tentativa de homicídio em Embu da Artes. A motivação dos criminosos? O ajudante de caminhoneiro Ivan, de 43 anos, cometeu a ousadia de passear durante a madrugada com sua namorada, também negra, pelo centro histórico da cidade.

Ivan que foi chamado de macaco e negro amaldiçoado foi espancado aos murros, socos e pontapés durante 5 minutos até ficar desacordado e só voltar a si no pronto-socorro. Os marginaizinhos ao serem detidos pela polícia, chamada pela namorada de Ivan, ainda tentaram resistir a prisão se negando a ser algemados.

Seguem videos:

Video-reportagem da Band (1:38)



Reportagem com Datena (9:20)

Policia executa e o senso comum aprova: "Tem mais é que matar mesmo"


Era por volta de quatro da tarde quando veio o tiroteio. A agência do Bradesco da Santos Dumont com Desembargador Moreira, em Fortaleza, estava sendo assaltada e o confronto com a polícia havia começado. Em uma das laterais da agência, uma janela quebrada, e um corpo deitado no chão ao lado de um carro vermelho. A polícia se aproxima. O indivíduo segue deitado. A praticamente dois passos do corpo a policia atira mais uma vez. Agora sim... está morto. Após o disparo o policial olha para cima. Ele e seus colegas de farda percebem algo no mínimo inusitado: celulares levantados pelos diversos parapeitos e janelas dos prédios vizinhos.
E entre tantas imagens gravadas, uma delas conseguiu registrar o momento do disparo a queima roupa. Pouco tempo depois foi parar no YouTube e no mesmo dia foi removido pela autora da gravação que pelo ângulo das imagens deve trabalhar no quinto andar do edifício empresarial Torre Santos Dumont. E por que foi removido? Possivelmente medo ou intimidação. Pipocavam comentários ofensivos e ameaçadores, alguns deles com nick's fazendo referência à própria polícia.

Em um segundo video, também gravado da Torre Santos Dumont, colegas de trabalho conseguem gravar o momento da execução. A distância não os permite entender o que está acontecendo. Eles chegam a imaginar que o policial estaria atirando nos pneus do carro vermelho. Os ditos pneus eram dois dos assaltantes.




Em outro video, esse gravado do edifício vizinho à agência, é possível ver o momento em que um dos corpos é removido do local e colocado dentro de uma viatura. Enquanto gravam, três pessoas conversam e é possível ouvir: "Agora eles atiraram, os caras já estavam no chão". Mais testemunhas da execução.



No noticiário de uma forma geral ninguém fala sobre possibilidade de execução. A polícia cumpriu seu papel, impediu o assalto e ponto final. O tema central passa a ser a questão da segurança ou insegurança bancária. Muito mais do que justo afinal bastaria reduzir um pouco que fosse os lucros exorbitantes dos banqueiros, investir entre outras coisas em detetores de metal, e assaltos como esses poderiam ser detidos na porta da agência. Mas e a execução? Pode? Mesmo sendo um assaltante? A resposta deixo para meu filho de 11 anos quando ouviu a notícia de que o bandido foi morto pela polícia: "Foi morto? Mas não existe pena de morte no Brasil". Pois é. Mas quem disse que isso impede a polícia de julgar quem passar por sua frente, decretar o veredicto e executá-lo? Isso não é novidade pra ninguém.

O que mais chama a atenção não é nem isso. É a reação do senso comum. Você diz: "Mas o cara estava já baleado sem ameaçar risco", e o senso comum responde: "E daí? Tem mais é que matar mesmo. Bandido bom é bandido morto". E se você diz que a polícia não pode fazer isso, o senso comum retruca: "Tá com peninha? Você acha que um marginal desse ia ter peninha de você e da sua família?". E aí você lembra que essa mesma polícia mata inocente só por ser negro nesse país e quanto mais se dá razão à polícia quando ela executa mais se permite que ela continue matando e torturando inocentes e ainda por cima plantando provas e espalhando mentiras. E como o senso comum normalmente sabe disso, ele se retrai, nem um pouco convencido de que está errado, mas se retrai esperando a hora de sair na defesa da necessidade de que saia matando os bandidos malvados espalhados por aí.

quarta-feira, 21 de março de 2012

"Clube KKK de Humor Criminalmente Incorreto" (by @rafucko)


A primeira edição show de stand-up "Proibidão", ocorrida no último dia 12 de março, acabou com a participação especial da Polícia. O motivo? Racismo.

O show montado por vários "comediantes" tinha exatamente o objetivo de sacanear com negros, gays, mulheres e deficientes entre outros. Por isso o nome "Proibidão" como uma referência ao "humor polticiamente incorreto" ou como o video a seguir intitula "humor criminalmente incorreto". Os promotores do evento estavam tão dispostos a ir onde não se deve ir que inclusive solicitaram aos espectadores que assinassem um termo se comprometendo a não ficar ofendidos. Dá pra acreditar? Pois é... só que o músico da banda, que é negro, ficou bastante ofendido e corretamente denunciou à polícia.

Como não poderia deixar de ser, os defensores da "liberdade artística" saíram na defesa do "humorista" que comparou negros a macacos, afinal é um absurdo se proibir alguém de humilhar e oprimir os já tão humilhados e oprimidos. O video abaixo é uma resposta bem-humorada à patrulha em defesa da liberdade de poder ser racista sem ser acusado como tal.



Leia a notícia sobre o show aqui.