A reunião da cúpula do G20 ocorrida no início de novembro, apesar da declaração de "sucesso relativo" da presidente Dilma, obviamente não apontou saída alguma para a crise econômica mundial. Aliás a perspectiva é tão pessimista que a chanceler alemã Angela Merkel já fala em 10 anos para a Europa se recuperar enquanto Christine Lagarde, diretora geral do FMI, já resgata dos anos 1980 a expressão década perdida para se referir a situação da economia mundial.
E o que significa isso? Dez anos pela frente de "planos de austeridade", leia-se ataque aos direitos sociais dos trabalhadores, e "planos de emergência" para socorrer aos grandes grupos econômicos. Não é a toa que o G20 listou os 29 grandes demais para quebrar. São bancos espalhados por todo o mundo que se falirem levam muitos outros como um verdadeiro efeito dominó.
Segue a lista das inquebráveis:
- Alemanha: Deutsche Bank, Commerzbank
- Bélgica: Dexia
- China: Bank of China
- Espanha: Santander
- Estados Unidos: Bank of America, Bank of New York Mellon, Citigroup, Goldman Sachs, J.P. Morgan, Morgan Stanley, State Street e Wells Fargo
- Reino Unido: RBS, Lloyds, Barclays, HSBC
- França: Crédit Agricole, BNP Paribas, Banque Populaira, Société Générale
- Holanda: ING
- Itália: Unicredit
- Japão: Mitsubichi UFJ, Mizuho, Sumitomo Mitsui
- Suécia: Nordea
- Suíça: UBS, Crédit Suisse
E enquanto elas não quebram, o povo, que segundo Justo Veríssimo é um "mero detalhe", é quem paga a conta.
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