quarta-feira, 18 de julho de 2012

A liberdade é perigosa demais para ficar solta por aí (#charge do Quino)


3 comentários:

  1. Respostas
    1. Sem dúvida Lion. Sem dúvida. Obrigado por deixar o comentário.

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  2. Quino é fantástico.

    (tentei mandar duas charges pra vc sobre burocracia, mas não deu certo. vc conhece, claro. são dois clássicos do Quino sobre o tema. apaguei. vc recebe o comentário mesmo assim?).

    *

    eu gosto muito desta que vc postou, sobre liberdade, apesar do final sombrio.

    de uns tempos pra cá, tenho pensado nos discursos de ódio (e não consigo separar isso do discurso religioso, cristão ou islâmico ou judaico, não importa).

    teríamos (sociedade, essa que não existe), pra ser justo, que assegurar a liberdade de todos. no entanto, uma parte deste todo tem sua liberdade individual restringida por esses discursos. essa restrição acontece inclusive, por meio da violência (falo, evidentemente, das religiões e da mulher).

    (eu defendo a liberdade religiosa, apesar de detestar todo e qualquer discurso religioso)

    vi as notícias no blog no paulopes, que está aí do lado, na lista de blogs q vc recomenda.

    como lidar com isso?

    por favor, não me fale de intolerância religiosa. quero ir além desta questão. não me importa nem um pouco a religião que as pessoas seguem, a fé que professam, isso tudo é questão de foro íntimo. mas quando essas questões de foro íntimo interferem na vida de outros, como agir? que diálogo é possível com quem usa dogmas pra justificar comportamentos que vão contra os direitos individuais de metade da população mundial (as mulheres)? o que eu pergunto é, como conviver com essa diferença? evangélicos, católicos, islâmicos, judeus ortodoxos... os sacerdotes destas religiões deveriam pensar mais antes de falar coisas como esse imã ou o bispo bergonzini, que dizia que era difícil uma violência sem o consentimento da mulher.

    se a fala desse sacerdote do canadá foi assim mesmo, ele disse que a legislação canadense dá muita liberdade pra mulher o.O pensei até que a notícia poderia ser falsa, mas levando em conta os casos de violência contra a mulher em países islâmicos, não duvido que ele tenha dito isso mesmo, com todas essas letras.

    eu, na minha infinita ingenuidade, quero acreditar que conviver com religiosos seja possível, mas tá cada dia mais difícil. onde estão os bispos, cardeais e sacerdotes sensatos pra contradizerem e desautorizarem essas falas? ou eles simplesmente não existem? ou não encontram espaço na mídia? onde estão as falas contrárias às ideias misóginas?

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